LEITURA NA CLASSE

A melhor coisa que você pode dar a uma criança, não é um brinquedo caro, e sim as coisas que são de graça, como seu tempo, suas palavras e seu amor... O Começo da Vida  é um filme e também documentário (disponível na netflix), o qual aborda os primeiros anos da criança, em sua importância e descoberta. Escolhi falar sobre o filme no Blog, pois estamos iniciando um ciclo de férias escolares, muitas crianças em casa e muitos pais atarefados... Alguns tiram de letra, outros demoram um pouquinho mais para adaptar-se a nova rotina, que é curta, porém, muito importante aos seus filhos. Não sou mãe, sou apenas uma educadora apaixonada pelo que faz e que adora estudar. Por isso, em uma das palestras na areá da educação, fui apresentada a esse filme/documentário maravilhoso que conta com a participação do  amado professor Severino Antônio . Quem reside na região de Campinas, provavelmente o conhece.  Seu currículo  é fantástico , em suas aulas no Centro Salesiano de São Paulo

Não te deixes destruir… Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas. Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça. Faz de tua vida mesquinha um poema. E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir. Esta fonte é para uso de todos os sedentos. Toma a tua parte. Vem a estas páginas e não entraves seu uso aos que têm sede.

As festa de Junho já estão acontecendo... para animar a minha turma, escolhemos uma música bem animada para a apresentação em nossa festa Junina. Após a escolha da música, apresentei a letra, a qual cantamos inúmeras vezes. Em outra aula realizamos a reescrita coletiva e a ilustração.  O Sanfoneiro Só Tocava Isso Tonico e Tinoco O baile lá na roça foi até o sol raiar  A casa tava cheia mal se podia andar  Estava tão gostoso aquele reboliço  Mas é que o sanfoneiro só tocava isso.  De vez em quando alguém vinha pedindo pra mudar  O sanfoneiro ria querendo agradar,  Diacho que a sanfona tinha qualquer enguiço  Mas é que o sanfoneiro só tocava isso.

Chegou uma coleção de história no Blog Marcelo, Marmelo, Martelo .  Essa semana já estamos em ritmo de férias, por isso, escolhi essa coleção para a leitura inicial das aulas. Os alunos adoram aventuras, principalmente quando se identificam com os personagens, no caso aqui um menino chamando Marcelo que é curioso, gosta de diversão e brincadeiras. E claro, tem muitos amigos! Uma leitura leve e divertida, em alguns trechos até com rimas . As situações em que os pais do garoto entram na história são hilárias, o que lembra muito a saia justa que nós adultos passamos com algumas perguntas das crianças. Venha ler e rir muito!

Quando minha prima e eu descemos do táxi já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.  — É sinistro. Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes, com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona nos avisara por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina. — Pelo menos não vi sinal de barata — disse minha prima.  A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro descascado nas pontas encardidas. Acendeu um charutinho. — É você que estuda medicina? — perguntou soprando a fumaça na minh

Olá amigos leitores, hoje vou falar do livro a Borboleta Azul.    Durante as aula de Natureza e Sociedade, estávamos tratando sobre os diversos cuidados com o corpo, do nascimento ao crescimento até a fase adulta (hábitos de higiene, como também os desenvolvimento de cada fase, focando mais na infância). Sempre escolhia algum texto informativo para compartilharmos as leituras, porém o conteúdo por ser muito extenso ficou cansativo. Assim, para encerrar o tema, escolhi o livro a Borboleta Azul, pois este trata da grande metamorfose que a lagarta passa, até se torna uma linda Borboleta.  Os alunos adoraram a história e descobriram que para tudo há seu tempo. A paciência da Borboleta foi muito comentada, pois sem ela, seria impossível passar por todas as fases.  Boa leitura!

Está chegando o tempinho gostoso de ficar dentro de casa, pegar o coberto e correr pro sofá, ou tirar uma soneca... calma amigo leitor, se você é professor (a) ou aluno (a), logo logo chegará o merecido descanso. Enquanto isso, vamos ler uma história? Daquelas bem preguiçosa... que nos coloca no lugar dos personagens? A Casa Sonolenta  é uma leitura calma, um livro que conta como cada um da casa foi pegando no sono e deitando na cama, mas não é em qualquer cama. É a cama da avó! Quem nunca gostou de dormir na cama dos pais ou dos avós? Bem, tudo vai muito calmo, o sono gostoso, até que uma pulga muita esperta acaba com a tranquilidade de todos. Venha ler ou ouvir essa história e descubra o que acontece no final!

  É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...  Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:  "Você é a glicose do meu metabolismo. Te amo muito!  Paracelso" E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher... E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.  No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo: - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.  Mas ele

Ao acordar, disse para a mulher: — Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum. — Explique isso ao homem — ponderou a mulher. — Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago. Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia apa

Na roda da leitura do mês de maio, o livro que ganhou destaque foi o  O Menino Maluquinho . Primeiro o que despertou a atenção dos alunos, foram as grande aventuras que o menino vive, consequentemente suas peripécias também. O fato do menino estar no ambiente escolar, contribuiu para a identificação com os alunos. Que riram muito ao narrarem as partes preferidas da aventura. O trecho que ele conta ter dez namoradas ficou marcado para alguns, que consideraram impossível tal façanha, pois criança não namora. Por fim, chegamos a conclusão que ele estava só brincando. Jogar bola, criar versinhos e canções, aproxima o aluno leitor do personagem. Os auxilia a contarem suas experiencias e travessuras, e claro, a refletirem sobre elas.  Um excelente livro, aprovado por todos da minha turminha.  Boa leitura!

A onça estava cansada de ser enganada pela raposa, e mais irritada ainda por não conseguir pegá-la para poder fazer um bom guisado. Um dia teve uma ideia: deitou-se na sua toca e fingiu-se de morta. Quando os bichos da floresta souberam da novidade, ficaram felizes, mas tão felizes que correram na toca da onça para ver se a sua morte era mesmo verdade. Afinal de contas, a onça era um bicho danado!  Vivia dando sustos nos outros animais!  Por isso estavam todos muito felizes com a noticia de sua morte. A raposa porém, ficou desconfiada e como não é boba nem nada, ficou de longe, apreciando a cena. Atrás de todos os animais, ela gritou: - Minha avó quando morreu, espirrou três vezes. Quem tá morto de verdade, tem que espirrar. A onça ouviu aquilo e para demonstrar para todos que estava mesmo mortinha da silva, espirrou três vezes. - É mentira gente! Ela tá viva! - Gritou a raposa. Os bichos correram assustados, enquanto a onça levantava furiosa.

   Naquela cidadezinha havia um sapateiro que, apesar de muito     trabalhar, ficou tão pobre que perdeu tudo o que tinha... Exceto um pedaço de couro que dava apenas para fazer mais um par de sapatos. Uma noite, ele cortou aquele couro, nos moldes de um bom par de sapatos, mas como estava muito cansado, deixou para cosê-los no dia seguinte. Em seguida foi deitar-se tranquilamente e dormiu.  Logo pela manhã, quando o sol ainda não havia surgido, levantou-se, fez suas orações e dirigiu-se para a oficina.  Qual não foi sua surpresa, ao encontrar os sapatos já prontos em cima de uma mesa de trabalho.  Ficou muito admirado e nem sabia o que pensar. Pôs-se então a examinar aqueles sapatos e verificou que estavam bem acabados como se tivessem sido feitos por mãos de mestre.  Não demorou muito e apareceu um freguês em quem os sapatos ficaram muito bem. Por isso, feliz da vida, pagou um bom preço por eles.  Com o dinheiro recebido daquele cliente, o sapateiro pode compr

Eu sou um bolinho, Redondo e fofinho, De creme recheado, Na manteiga assado... Quem gosta de bolinho??? Eu!!! E bolinho com história???  Hoje temos uma indicação que os meus alunos adoram! O Caso do Bolinho  é um livro divertido e cheio de surpresas, é uma história que sempre reconto na sala, pois os alunos sempre estão pedindo, independente da idade. A música do Bolinho também não sai da cabeça, é fácil e simples, com alguns gestos fica melhor ainda! O Bolinho é inteligente e experto, mas será que tudo isso ira ajuda-lo a fugir e não virar comida do vovô, da vovó ou até mesmo da raposa?  Venha descobrir o final da história.