Postagens

Mostrando postagens de março, 2018

Especial de Páscoa - O Coelhinho Que Não Queria Estudar

Imagem
Na floresta, todos os filhotes de animais iam à escola. Só um ficava em casa, o coelhinho Juquinha. - Aprender a ler? Para que? Eu não preciso disso, posso muito bem encontrar cenouras sem saber ler. Eu vou é me divertir. Todos os animaizinhos tinham ido à escola, Juquinha resolveu distrair-se e pensou: - Vou à casa do tio Coelho ouvir histórias. Juquinha chegou à casa do tio Coelho, bateu... Chamou... Chamou, ninguém respondeu. Tio Coelho tinha deixado um aviso na porta, mas Juquinha não sabia ler e pensou: - Com certeza tio Coelho foi fazer alguma visita. Vou embora. Aborrecido por não ter encontrado o tio em casa, e cansado de tanto andar, Juquinha com surpresa avista o tio. - Estou vindo de sua casa, tio Coelho. Que pena o senhor ter ido fazer visita justamente hoje. - Fazer visitas? Você não leu o aviso que coloquei na porta? Juquinha ficou muito desapontado e não respondeu. Tio Coelho se lembrou de que ele não sabia ler e explicou: -

Cantigas Populares da Páscoa

Imagem
Coelhinho Bossa Nova Cantigas Populares Eu sou coelhinho Bossa Nova  Vou contar para vocês Prá cenoura não dou bola Eu só tomo Coca-Cola Coelhinho Bossa Nova É uma brasa, mora Chorar por uma cenourinha nha – nha Foi no tempo da vovó Prá cenoura não dou bola Eu só tomo Coca-Cola Coelhinho Bossa Nova É uma brasa, mora Os Coelhinhos já estão trabalhando Cantigas Populares Os coelhinhos, os coelhinhos, Já estão trabalhando Eles sabem o que fazem Os ovinhos estão pintando! Ovos verdes, amarelos, Cor do céu, escarlate,  Cor de açúcar, massa, pão, Que gostoso chocolate... Abram alas, digam VIVA, Já chegou a bela páscoa! Lalalalalala, lalalalalala... Coelhinho Cantigas Populares De olhos vermelhos, De pelo branquinho, De orelhas bem grandes Eu sou coelhinho. Sou muito assustado, Porém sou guloso. Por uma cenoura Já fico manhoso. Eu pulo pra frente; Eu pulo pra trás; Dou mil cambalhotas, Sou forte demais! Comi

O Leão que não sabia escrever - Matin Baltscheit

Imagem

Fumaça Salvadora - 100 Estórias de Vida e Sabedoria (Osvino Toillier)

Imagem
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se à parte dos destroços para poder ficar boiando. Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação. Ele agradeceu novamente. Com muita dificuldade e restos dos destroços ele conseguiu montar um pequeno abrigo, para que pudesse proteger-se do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences. E, como sempre, agradeceu. Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia. No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado, ele se revoltou e gritava chorando: – O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo? Ele chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.no dia seguinte bem cedo, ele foi despertado pelo som de um navio que se aproximava. – Viemos resga

Velha história - Mário Quintana

Imagem
"Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho!  Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho.  Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então, ficaram inseparáveis.  Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelo café. Como era tocante vê-los no "17"! o homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico, tomava laranjada por um canudinho especial...  Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado.  E eis que os olhos do

Vivendo e... Luis Fernando Verissimo

Imagem
             Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. (...)       Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos.      Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por  outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. (...)       Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os d