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Vovó Caiu Na Piscina - Carlos Drummond de Andrade
Noite na casa da serra, a luz apagou. Entra o garoto: – Pai, vó caiu na piscina. – Tudo bem, filho. O garoto insiste: – Escutou o que eu falei, pai? – Escutei, e daí? Tudo bem. – Cê não vai lá? – Não estou com vontade de cair na piscina. – Mas ela tá lá... – Eu sei, você já me contou. Agora deixe seu pai fumar um cigarrinho descansado. – Tá escuro, pai. – Assim até é melhor. Eu gosto de fumar no escuro. Daqui a pouco a luz volta. Se não voltar, dá no mesmo. Pede à sua mãe pra acender a vela na sala. Eu fico aqui mesmo, sossegado. – Pai... – Meu filho, vá dormir. É melhor você deitar logo. Amanhã cedinho a gente volta pro Rio, e você custa a acordar. Não quero atrasar a descida por sua causa. – Vó tá com uma vela. – Pois então? Tudo bem. Depois ela acende. – Já tá acesa. – Se está acesa, não tem problema. Quando ela sair da piscina, pega a vela e volta direitinho pra casa. Não vai errar o caminho, a distância é pequ...
Quem cochicha, o rabo espicha - Livro Trinca-Trova, Ciça
Quem cochicha, o rabo espicha. Quem escuta, o rabo encurta. Quem reclama, o rabo inflama. Quem se importa, o rabo entorta. Quem não fala, o rabo estala. Quem suspira, o rabo gira. Quem faz troça, o rabo engrossa. Quem buzina, o rabo afina. Quem me amola, o rabo enrola. Quem só teima, o rabo queima. Quem espia, o rabo esfria. Quem não senta, o rabo esquenta. Quem não come, o rabo some. Quem jejua, o rabo sua. Quem não vai, o rabo cai. Quem não vem, nem rabo tem... (Livro Trinca-Trova, Ciça, com a ilustração de Fabiola Capelasso) Trabalhamos essa nova versão da parlenda, com a turma do segundo ano. Alias, foi indicação deles, para as atividades de ortografia e escrita. Realizamos o ditado interativo, no qual todos conhecem a parlenda, vamos reescrevendo coletivamente. Assim, cada aluno vai apontado as palavras que precisam de correção ortográfica.

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